terça-feira, 1 de novembro de 2011

Tributo A Lampião

Daniel Bueno
Eu vou contar pra todo mundo uma história
Que o tempo não apaga e me fascina
De um homem que ainda vive na memória
Pela glória, sua fama e sua sina
Até hoje não se sabe se ele foi
Um herói ou um caubói, um justiceiro cruel
Eu só sei o que se canta por aí
No repente da viola, e na poesia do cordel
Começou a sua vida de aventuras
Na mais pura intenção da sua lei
Pela morte do seu pai fez uma jura
De tortura, de vingança, eu não sei
Se a coragem confundiram com loucura
Foi terror ou foi bravura nas caatingas do sertão
Foi amigo e devoto de Padim Ciço
Que lhe deu de compromisso a patente de capitão
Também amou...se apaixonou...
E conquistou a Maria mais bonita
A morena mais faceira que lhe deu seu coração
E o casamento de Santinha e Virgulino
O destino só na morte foi que fez separação
Ele enfrentou as volantes do Nordeste
Fez o diabo, fez a peste, matou gente como um cão
Mesmo assim foi dominado e algemado
E acabou sendo marcado pela força da paixão...